O ÚLTIMO REDUTO
Uma neblina cobre a cidade de São Paulo, pelo menos em volta do prédio não dá para enxergar quase nada além da misteriosa brancura. Não são as Brumas de Avalon, mas traz uma reflexão nesta manhã de Lua Nova.
Só posso ser sincero e mais nada.
Faz um bom tempo que me dedico intensamente a múltiplas atividades, sem aquele famoso dia do “nada fazer”. Meu corpo físico, assim como o urso, pede a caverna assim como a lua pede renovação. Eu sei que não será nesta manhã, mas estou cancelando a atividade noturna – vou para a caverna mais cedo. A minha voz produzida pelas cordas vocais voaram com meu excesso e a falta de autocuidados acrescido de alguns belos momentos de raiva.
Sim, somos responsáveis por tudo o que nos acontece na vida e muito mais pelo que se sucede em nosso corpo. Se a vida compartilha milhares de placas inspiradoras de “siga em frente” “por aqui” “por aqui” assim como “cuidado” ou “pare” imagine o corpo. O corpo é praticamente um autdoor com milhares de luzes pisando emoções e espírito.
Como disse certa vez um Pajé amigo: “Quando algum tipo de doença ou desarmonia chega ao seu corpo é um bom sinal. É o fim da linha, o último reduto, a última estação. Neste ponto a doença foge ou você foge com ela para o mundo espiritual.”
Fica a reflexão nas brumas da manhã.
Só posso ser sincero e mais nada.
Mitakuye Oyasin!
“Por todas as nossas relações!”
Série: 365 Inspirações Xamânicas para o nosso Cotidiano
Autor: Samuel Souza de Paula
Crédito da Imagem: Awaken Daughters – Nicole Mizoguichi
Site: www.espiritualidadenatural.blogspot.com
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