Todos os meses observo uma pessoa realizar certos cuidados com o telhado de uma escola. Ele caminha sob aquelas telhas vermelhas com uma vassoura na mão, tirando todas as folhas que caem das árvores ao redor. É surpreendente a quantidade de folhas que saem dos desvãos e calhas.
Para a limpeza é necessário um certo cuidado, por que você sabe, estas telhas não são tão fortes para agüentar o peso de um corpo humano, assim é bom pisar nos locais certos. É bom saber onde estão as fortes vigas de sustentação e nunca, nunca pisar no meio da telha.
Numa manhã de quarta-feira, lá vai o jardineiro e carpinteiro levantar sua escada e subir no telhado. Às vezes ele canta, às vezes são os pássaros que canta pra ele – de verdade, não sei se ele escuta ou apenas se os sons passam pelos seus ouvidos.
Ele segue concentrado realizando o seu trabalho, com eficiência e precisão. Seu instrumento: uma vassoura; em alguns momentos somente as mãos.
Esta simples imagem da manhã me fez pensar: nosso corpo também é uma escola. Nele podemos aprender onde estão as tensões, os incômodos e as oportunidades de desenvolver a consciência e harmonia nos movimentos da vida. Temos muitos pensamentos e é aconselhável termos autocuidados, ternos cuidados, não pisar pesado no meio – e nem na gente mesmo, e ficar atentos para não nos afundarmos em crenças limitantes.
Lembro-me do que um velho amigo me dizia, com sua voz calorosa e presença de espírito: “Limpe sua cachola! Aprenda que a vida é uma escola e compreenda que o presente do silêncio é uma oportunidade de fazer história. Sossega, vai dar tudo certo, a solução não demora!” É verdade, tudo passa na temporaneidade da vida transitória enquanto surgem presentes de experiências na vida interna, quando estamos presentes nas passagens de nós mesmos e largamos o que não nos é mais útil e seguimos para um passo além e mais profundo.
Outro dia ouvi uma frase idêntica num filme, era mais ou menos assim: “Jogue fora o lixo mental! Esvazie a mente para estar presente!”, e esta é uma das buscas mais importante e um grande aprendizado. Por vezes tentamos colar e juntar folhas e mais folhas secas em nosso telhado, pensamentos e crenças limitantes, ultrapassadas. Como se déssemos significado ao lixo mental, pegamos muitas crenças limitantes e levamos com estimação.
É interessante fazemos uma faxina mental, largar aquilo que não nos serve mais. Reciclar nossos pensamentos. Talvez as folhas secas sejam produtivas, mas em outro lugar – como adubo e nutrição para o solo, por exemplo. Não mais na sua cabeça. Tente imaginar que, com o poder da sua intenção nas mãos e a vassoura do discernimento está limpando, como o jardineiro, todo o seu telhado.
Vai varrendo para fora da sua cabeça e do seu corpo tudo aquilo que o limita. Você pode fazer esta limpeza cantando ou deixar uma canção de fundo, relaxante e que goste, acompanhar você.
Enquanto vai retirando as folhas da preocupação, as cinzas do passado, aquilo que já não lhe serve mais, mantenha a confiança se apoiando nas vigas de sustentação do amor, da paz, da sabedoria e todos os valores que o sustenta como pessoa.
Faça isso pelo tempo que quiser, até sentir que seu telhado está limpo e seu corpo mais relaxado.
Aceitar os aprendizados é conscientizar-se da mudança e do tempo. O mundo muda a cada segundo, assim precisamos estar presentes a todo momento. Assim as telhas podem refletir a luz do sol, ajudar a manter o frescor da alma no interior da casa e acolher as novas e belas oportunidades da vida.
Fique bem!
Grande abraço,
Samuel Souza de Paula, espiritualista, consultor e palestrante. Coordenador da Roda de Cura Xamânica “Espírito de Gaia”. É estudioso do comportamento humano e desenvolve trabalhos de integração entre corpo, mente e espírito. Facilitador do curso Valores da Cultura Indígena na UMAPAZ - Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz. Pesquisador de técnicas ancestrais e modernas direcionadas ao crescimento pessoal. Possui formação Master em PNL – Programação Neurolingüística. É participante de Danças Xamânicas pela Paz, Danças Circulares Sagradas e de Grupos de Estudos e Assistência Espiritual.
Para a limpeza é necessário um certo cuidado, por que você sabe, estas telhas não são tão fortes para agüentar o peso de um corpo humano, assim é bom pisar nos locais certos. É bom saber onde estão as fortes vigas de sustentação e nunca, nunca pisar no meio da telha.
Numa manhã de quarta-feira, lá vai o jardineiro e carpinteiro levantar sua escada e subir no telhado. Às vezes ele canta, às vezes são os pássaros que canta pra ele – de verdade, não sei se ele escuta ou apenas se os sons passam pelos seus ouvidos.
Ele segue concentrado realizando o seu trabalho, com eficiência e precisão. Seu instrumento: uma vassoura; em alguns momentos somente as mãos.
Esta simples imagem da manhã me fez pensar: nosso corpo também é uma escola. Nele podemos aprender onde estão as tensões, os incômodos e as oportunidades de desenvolver a consciência e harmonia nos movimentos da vida. Temos muitos pensamentos e é aconselhável termos autocuidados, ternos cuidados, não pisar pesado no meio – e nem na gente mesmo, e ficar atentos para não nos afundarmos em crenças limitantes.
Lembro-me do que um velho amigo me dizia, com sua voz calorosa e presença de espírito: “Limpe sua cachola! Aprenda que a vida é uma escola e compreenda que o presente do silêncio é uma oportunidade de fazer história. Sossega, vai dar tudo certo, a solução não demora!” É verdade, tudo passa na temporaneidade da vida transitória enquanto surgem presentes de experiências na vida interna, quando estamos presentes nas passagens de nós mesmos e largamos o que não nos é mais útil e seguimos para um passo além e mais profundo.
Outro dia ouvi uma frase idêntica num filme, era mais ou menos assim: “Jogue fora o lixo mental! Esvazie a mente para estar presente!”, e esta é uma das buscas mais importante e um grande aprendizado. Por vezes tentamos colar e juntar folhas e mais folhas secas em nosso telhado, pensamentos e crenças limitantes, ultrapassadas. Como se déssemos significado ao lixo mental, pegamos muitas crenças limitantes e levamos com estimação.
É interessante fazemos uma faxina mental, largar aquilo que não nos serve mais. Reciclar nossos pensamentos. Talvez as folhas secas sejam produtivas, mas em outro lugar – como adubo e nutrição para o solo, por exemplo. Não mais na sua cabeça. Tente imaginar que, com o poder da sua intenção nas mãos e a vassoura do discernimento está limpando, como o jardineiro, todo o seu telhado.
Vai varrendo para fora da sua cabeça e do seu corpo tudo aquilo que o limita. Você pode fazer esta limpeza cantando ou deixar uma canção de fundo, relaxante e que goste, acompanhar você.
Enquanto vai retirando as folhas da preocupação, as cinzas do passado, aquilo que já não lhe serve mais, mantenha a confiança se apoiando nas vigas de sustentação do amor, da paz, da sabedoria e todos os valores que o sustenta como pessoa.
Faça isso pelo tempo que quiser, até sentir que seu telhado está limpo e seu corpo mais relaxado.
Aceitar os aprendizados é conscientizar-se da mudança e do tempo. O mundo muda a cada segundo, assim precisamos estar presentes a todo momento. Assim as telhas podem refletir a luz do sol, ajudar a manter o frescor da alma no interior da casa e acolher as novas e belas oportunidades da vida.
Fique bem!
Grande abraço,
Samuel Souza de Paula, espiritualista, consultor e palestrante. Coordenador da Roda de Cura Xamânica “Espírito de Gaia”. É estudioso do comportamento humano e desenvolve trabalhos de integração entre corpo, mente e espírito. Facilitador do curso Valores da Cultura Indígena na UMAPAZ - Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz. Pesquisador de técnicas ancestrais e modernas direcionadas ao crescimento pessoal. Possui formação Master em PNL – Programação Neurolingüística. É participante de Danças Xamânicas pela Paz, Danças Circulares Sagradas e de Grupos de Estudos e Assistência Espiritual.
2 comentários:
"Jogue fora o lixo mental! Esvazie a mente para estar presente!"
So true. Por vezes é mesmo preciso limpar a cabeça e simplesmente começar de novo.
Verdade. Estando em constantes mudanças, fazer uma reciclagem consciencial é imprescindível. Boa limpeza e recomeço.
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